Tom: E [Intro] E A5(9) D5(9) E E A5(9) D5(9) E [Primeira Parte] A5(9) D5(9) Quem um dia irá dizer que existe razão E Nas coisas feitas pelo coração A5(9) D5(9) E E quem irá dizer que não existe razão [Segunda Parte] B E Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar A E Ficou deitado e viu que horas eram B E Enquanto Mônica tomava um conhaque A Bb5 B4 Noutro canto da cidade como eles dis--seram [Primeira Parte] E A5(9) Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer D5(9) E E conversaram muito mesmo para tentar se conhecer A5(9) O carinha do cursinho do Eduardo que disse D5(9) E Tem uma festa legal, a gente quer se divertir A5(9) Festa estranha com gente esquisita D5(9) E Eu não tô legal, não aguento mais birita [Segunda Parte] B E E a Mônica riu e quis saber um pouco mais A E Sobre o boyzinho que tentava impressionar B E E o Eduardo meio tonto só pensava em ir para casa A Bb5 B4 É quase duas, eu vou me ferrar [Primeira Parte] E A5(9) Eduardo e Mônica trocaram telefone D5(9) E Depois telefonaram e decidiram se encontrar A5(9) O Eduardo sugeriu uma lanchonete D5(9) E Mas a Mônica queria ver o filme do Godard [Segunda Parte] B E Se encontraram então, no parque da cidade A E A Mônica de moto e o Eduardo de camelo B E O Eduardo achou estranho e melhor não comentar A Bb5 B4 Mas a menina tinha tinta no cabelo [Primeira Parte] E A5(9) Eduardo e Mônica eram nada parecidos D5(9) E Ela era de leão e ele tinha dezesseis A5(9) Ela fazia medicina e falava alemão D5(9) E E ele ainda nas aulinhas de inglês A5(9) Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus D5(9) Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de E Rimbaud A5(9) E o Eduardo gostava de novela D5(9) E E jogava futebol de botão com seu avô A5(9) Ela falava coisas sobre o planalto central D5(9) E Também magia e meditação A5(9) E o Eduardo ainda tava no esquema D5(9) E Escola, cinema, clube, televisão [Segunda Parte] B E E mesmo com tudo diferente veio um medo de A repente E Uma vontade de se ver B E E os dois se encontravam todo dia A Bb5 B4 E a vontade crescia como tinha de ser [Primeira Parte] E A5(9) Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia D5(9) E Teatro e artesanato e foram viajar A5(9) A Mônica explicava pro Eduardo D5(9) E Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar A5(9) Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer D5(9) E E decidiu trabalhar A5(9) E ela se formou no mesmo mês D5(9) E Que ele passou no vestibular A5(9) E os dois comemoraram juntos D5(9) E E também brigaram juntos muitas vezes depois A5(9) E todo mundo diz que ele completa ela D5(9) E E vice-versa, que nem feijão com arroz [Segunda Parte] B E Construíram uma casa uns dois anos atrás A E Mais ou menos quando os gêmeos vieram B E Batalharam grana, seguraram legal A Bb5 B4 A barra mais pesada que tiveram [Primeira Parte] E A5(9) Eduardo e Mônica voltaram para Brasília D5(9) E E a nossa amizade dá saudade no verão A5(9) Só que nessas férias não vão viajar D5(9) Porque o filhinho do Eduardo tá de E recuperação ( E A5(9) D5(9) E ) ( E A5(9) D5(9) E ) [Primeira Parte] A5(9) D5(9) E quem um dia irá dizer que existe razão E Nas coisas feitas pelo coração A5(9) D5(9) E E quem irá dizer que não existe razão ( D5(9) E ) ( D5(9) E ) ( D5(9) E ) ( B4 A5(9) E/G# F#m7(11) E )
Quem um dia irá dizer Que existe razão Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer Que não existe razão? Eduardo abriu os olhos, mas não quis se levantar Ficou deitado e viu que horas eram Enquanto Mônica tomava um conhaque No outro canto da cidade, como eles disseram Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer Um carinha do cursinho do Eduardo que disse Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir Festa estranha, com gente esquisita Eu não tô legal, não aguento mais birita E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais Sobre o boyzinho que tentava impressionar E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa É quase duas, eu vou me ferrar Eduardo e Mônica trocaram telefone Depois telefonaram e decidiram se encontrar O Eduardo sugeriu uma lanchonete Mas a Mônica queria ver o filme do Godard Se encontraram, então, no Parque da Cidade A Mônica de moto e o Eduardo de camelo O Eduardo achou estranho e melhor não comentar Mas a menina tinha tinta no cabelo Eduardo e Mônica eram nada parecidos Ela era de Leão e ele tinha dezesseis Ela fazia Medicina e falava alemão E ele ainda nas aulinhas de inglês Ela gostava do Bandeira e do Bauhaus Van Gogh e dos Mutantes, de Caetano e de Rimbaud E o Eduardo gostava de novela E jogava futebol de botão com seu avô Ela falava coisas sobre o Planalto Central Também magia e meditação E o Eduardo ainda tava no esquema Escola, cinema, clube, televisão E mesmo com tudo diferente, veio mesmo, de repente Uma vontade de se ver E os dois se encontravam todo dia E a vontade crescia, como tinha de ser Eduardo e Mônica fizeram natação, fotografia Teatro, artesanato, e foram viajar A Mônica explicava pro Eduardo Coisas sobre o céu, a terra, a água e o ar Ele aprendeu a beber, deixou o cabelo crescer E decidiu trabalhar (não!) E ela se formou no mesmo mês Que ele passou no vestibular E os dois comemoraram juntos E também brigaram juntos muitas vezes depois E todo mundo diz que ele completa ela E vice-versa, que nem feijão com arroz Construíram uma casa há uns dois anos atrás Mais ou menos quando os gêmeos vieram Batalharam grana, seguraram legal A barra mais pesada que tiveram Eduardo e Mônica voltaram pra Brasília E a nossa amizade dá saudade no verão Só que nessas férias, não vão viajar Porque o filhinho do Eduardo tá de recuperação E quem um dia irá dizer Que existe razão Nas coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer Que não existe razão?
Composição: Renato Russo.
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